Mísseis entre Israel e Irã marcam quarta noite de ataques e elevam tensão internacional

Quarta noite seguida de intensos ataques entre Israel e Irã
O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo ápice durante a madrugada de 15 para 16 de junho de 2025. A sirene de alerta soou em diversas cidades israelenses quando, de repente, uma série de mísseis balísticos disparados do Irã atravessou o céu em direção ao centro do país. O clima, que já era de grande apreensão, piorou… Não havia respiro. População, forças armadas e lideranças internacionais sabiam que estavam diante de uma escalada sem precedentes desde o início das ofensivas naquela semana.
Israel, que batizou sua ofensiva como Operação Leão em Ascensão, iniciou os ataques em 13 de junho, focando em instalações militares e nucleares iranianas. A resposta veio rápida e coordenada: o Irã lançou a terceira fase da Operação Verdadeira Promessa, usando mísseis e drones não só contra bases militares, mas também em áreas civis de Israel. Os sistemas de defesa Domo de Ferro e David’s Sling trabalharam sem trégua, sendo relatado pela imprensa local que cerca de 80 a 90% dos projéteis iranianos foram interceptados na madrugada de 16 de junho. Só que nem todos foram barrados. Alguns mísseis explodiram em bairros residenciais, causando pânico e aumentando a sensação de insegurança dentro do território israelense.
Enquanto isso, em Teerã, moradores se apressavam para sair da cidade após alertas emitidos pelos Estados Unidos sobre possíveis novos bombardeios. Imagens de satélite revelaram dano extenso em bases iranianas, inclusive na já famosa instalação Tehrani Moghaddam, situada próxima à capital e peça fundamental no desenvolvimento dos mísseis balísticos do país. Usinas e centros de energia no complexo nuclear de Natanz também foram alvos, tendo o funcionamento prejudicado, embora nenhuma bomba tenha atingido diretamente as áreas subterrâneas mais protegidas.
Números de vítimas alarmam e ONU pede contenção
É impossível não mencionar o crescente número de mortos e feridos em ambos os lados. O governo iraniano anunciou pelo menos 220 mortes, mas organizações independentes já somam pelo menos 452 vítimas fatais, entre civis e militares. Do lado israelense, as perdas confirmadas já chegam a 24 pessoas, todas atingidas por mísseis que conseguiram furar o escudo defensivo.
A tensão não se limita a Israel e Irã. A ONU, junto de outros líderes globais, aparece constantemente nos noticiários pedindo contenção e apelando para a diplomacia, temendo que a escalada militar envolva outros países do Oriente Médio. Apesar das pressões internacionais, não há sinais imediatos de trégua. O cotidiano em cidades como Teerã foi virado do avesso pelos deslocamentos forçados e a sensação de vulnerabilidade paira no ar, tanto no Irã quanto em Israel.
Com tantos danos em infraestrutura militar e civil, a crise vai muito além do campo de batalha: ela já transformou vidas, forçou famílias a deixarem suas casas, e colocou o mundo de olhos atentos, temendo os próximos passos de duas potências que não demonstram disposição para recuar.